Você ouviu falar da oxigenoterapia hiperbárica, achou interessante, mas ainda está cheio de dúvidas?
- “Quanto tempo dura cada sessão?”
- “Preciso fazer muitas?”
- “Dá para voltar ao trabalho depois?”
- “Tem efeitos colaterais?”
- “Quem pode e quem não pode fazer?”
Essas são perguntas muito comuns — e que recebemos todos os dias aqui na RCO2 Hiperbárica, referência em terapia hiperbárica em Porto Alegre.
Neste artigo, vamos esclarecer essas e outras dúvidas frequentes, com informações claras, baseadas em ciência e seguindo o que a medicina mais atualizada recomenda. Tudo com a transparência e o cuidado que você merece.
Quanto Tempo Dura uma Sessão de Terapia Hiperbárica?
A duração média de uma sessão é de 60 a 90 minutos, dependendo do protocolo clínico, da condição tratada e do tipo de câmara hiperbárica utilizada.
Fatores que influenciam o tempo:
- Pressão aplicada: a maioria dos tratamentos utiliza entre 2,0 e 2,5 ATA (atmosferas absolutas).
- Tipo de lesão ou doença: feridas crônicas exigem mais tempo e frequência.
- Objetivo do tratamento: terapias para bem-estar ou recuperação pós-cirúrgica tendem a ser mais curtas.
- Resposta do paciente: cada corpo reage de forma única.
Na RCO2, cada sessão é cuidadosamente monitorada por uma equipe especializada, garantindo segurança do início ao fim.
📚 Referência científica: Heyboer M et al. “Hyperbaric Oxygen Therapy: Side Effects Defined and Quantified.” Adv Wound Care (New Rochelle). 2017;6(6):210–224.
Posso Fazer Uma Sessão e Voltar ao Trabalho?
Sim. Após uma sessão, a maioria dos pacientes pode retomar suas atividades normalmente, inclusive trabalho, estudo e prática leve de exercícios físicos.
Algumas pessoas relatam:
- Leve sonolência ou relaxamento;
- Sensação de clareza mental;
- Redução de dor ou inflamação.
Ou seja, além de não interferir na rotina, muitas vezes a sessão promove melhora no bem-estar geral.
Quantas Sessões de Terapia Hiperbárica São Necessárias?
Depende da indicação clínica. Não existe um número padrão. Veja abaixo uma estimativa baseada nos protocolos da RCO2 e nas diretrizes da UHMS (Undersea and Hyperbaric Medical Society):
| Indicação Clínica | Sessões médias recomendadas |
| Feridas diabéticas | 20 a 40 sessões |
| Osteomielite crônica | 30 a 40 sessões |
| Lesões por radioterapia | 30 a 60 sessões |
| Pós-operatório estético | 5 a 10 sessões |
| Lesão esportiva aguda | 10 a 20 sessões |
| Síndrome da dor regional complexa | 20 a 30 sessões |
Na RCO2, o plano de tratamento é definido individualmente após consulta médica, com base no quadro clínico, histórico de saúde e resposta esperada.
O Que Acontece Durante uma Sessão?
Veja o passo a passo de como é uma sessão padrão na RCO2 Hiperbárica:
- Check-in e triagem: o paciente responde a perguntas de segurança e recebe instruções.
- Entrada na câmara: pode ser monoplace (individual) ou multiplace (coletiva, com máscara).
- Compressão: o ar é comprimido lentamente até a pressão terapêutica.
- Inalação de oxigênio puro: por cerca de 60 minutos.
- Descompressão: a pressão é reduzida gradualmente.
- Alta imediata: o paciente é liberado para seguir sua rotina.
Durante a sessão, é possível relaxar, assistir a vídeos, ouvir música ou simplesmente descansar.
A Sessão é Desconfortável?
A grande maioria dos pacientes relata que a sessão é tranquila e até relaxante.
O único desconforto comum é a pressão nos ouvidos durante a compressão e descompressão — similar ao que acontece ao subir em um avião. Esse efeito é resolvido com manobras simples de compensação, como engolir saliva ou bocejar.
Quem Pode Fazer Terapia Hiperbárica?
Homens, mulheres, jovens e idosos — desde que tenham indicação e segurança clínica.
💡 Indicações frequentes na RCO2:
- Diabetes com úlceras nos pés
- Doenças inflamatórias intestinais
- Recuperação de cirurgias plásticas
- Lesões musculares
- Radiolesões
- Síndrome pós-COVID (fadiga, dor muscular, névoa mental)
Todas as indicações passam por avaliação médica prévia, como exige a legislação brasileira e a Resolução CFM nº 2.336/2023.
Existem Contraindicações?
Sim. Apesar de segura, a oxigenoterapia hiperbárica não é indicada em alguns casos:
🔴 Contraindicações absolutas:
- Pneumotórax não tratado
- Quimioterapia ativa com drogas ototóxicas
- Infecções respiratórias graves
🟡 Contraindicações relativas:
- Claustrofobia grave
- Uso de dispositivos incompatíveis com pressão
- Epilepsia sem controle
- Gestação (avaliada caso a caso)
Por isso, na RCO2, toda indicação é médica, com triagem criteriosa antes da primeira sessão.
A Terapia Hiperbárica É Aprovada Pelo CFM?
Sim. A oxigenoterapia hiperbárica tem reconhecimento do Conselho Federal de Medicina como tratamento médico complementar.
Ela consta na Resolução CFM nº 2.174/2017 como procedimento terapêutico com indicação formal para diversas condições clínicas, como infecções anaeróbicas, úlceras diabéticas e necroses por radiação.
📚 Fonte: CFM — Resolução nº 2.174/2017
📚 Referência internacional: UHMS Indications and Standards for Hyperbaric Oxygen Therapy.
Sessões na RCO2 Hiperbárica: O Que Esperar?
Ao fazer sua primeira sessão na RCO2, você encontra:
✅ Atendimento acolhedor
✅ Avaliação médica responsável
✅ Estrutura segura e moderna
✅ Câmaras de última geração
✅ Monitoramento em tempo real
✅ Protocolos baseados em evidência científica
E mais importante: acompanhamento contínuo, com respeito, ética e compromisso com seu bem-estar.
Perguntas e Respostas Frequentes
1. Posso comer antes da sessão?
Sim, recomendamos refeições leves 1h antes da sessão. Evite comidas gordurosas ou bebidas gasosas.
2. Pode usar celular dentro da câmara?
Por questões de segurança, dispositivos eletrônicos não são permitidos nas câmaras. Mas você pode ouvir músicas e assistir a vídeos e filmes na televisão disponível.
3. A RCO2 atende por planos de saúde?
Alguns planos podem reembolsar tratamentos mediante laudo médico. Consulte a equipe da RCO2 para orientações.
4. Crianças podem fazer o tratamento?
Sim, desde que haja indicação médica. A RCO2 possui equipe preparada para atender pacientes pediátricos em casos específicos.
5. É necessário fazer exames antes de começar?
Depende da condição clínica. Em geral, basta uma avaliação médica. Exames complementares podem ser solicitados em casos mais complexos.
